Ter um planejamento tributário eficiente é essencial para médicos que desejam garantir maior segurança financeira e reduzir impactos de cargas fiscais.
Com as constantes mudanças na legislação, o risco de pagar impostos além do necessário é real para profissionais da saúde.
O planejamento adequado permite escolher o regime tributário mais vantajoso, seja no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, de acordo com o faturamento e a estrutura da clínica ou consultório.
Além disso, possibilita aproveitar benefícios legais, deduções e créditos, aumentando a rentabilidade. Para médicos que atuam como pessoa jurídica, essa estratégia é ainda mais importante, principalmente diante das novas regras da reforma tributária.
Já para os que atuam em regime CLT, o acompanhamento especializado também contribui para otimizar os rendimentos. O apoio de uma consultoria contábil especializada faz toda a diferença nesse processo.
Afinal, planejamento tributário não é apenas cumprir obrigações fiscais, mas usar a lei a favor do profissional.
Por que médicos precisam de planejamento tributário?
A atividade médica envolve alta complexidade na gestão financeira, já que os rendimentos podem variar conforme a forma de contratação, estrutura da clínica e regime tributário escolhido.
Nesse cenário, o planejamento tributário se torna essencial para garantir segurança, eficiência e economia.
Mais do que cumprir obrigações fiscais, trata-se de organizar a atividade para que os recursos sejam aplicados da melhor forma possível, evitando desperdícios e riscos de autuação pela Receita Federal.
Riscos de não planejar corretamente
Sem um planejamento adequado, o médico pode acabar pagando mais impostos do que deveria, escolhendo regimes menos vantajosos ou deixando de aproveitar benefícios fiscais disponíveis.
Além disso, a falta de organização contábil pode gerar inconsistências em declarações, multas, juros e até processos administrativos, comprometendo a estabilidade financeira do consultório ou da clínica.
Benefícios de um planejamento estratégico
Com um planejamento tributário bem estruturado, o médico consegue reduzir legalmente a carga tributária, identificar o regime mais adequado para sua realidade, organizar a distribuição de lucros e garantir maior previsibilidade financeira.
Isso permite direcionar recursos para investimentos no consultório, atualização profissional e melhoria no atendimento ao paciente, fortalecendo o crescimento sustentável do negócio.
Regimes tributários disponíveis para médicos
Simples Nacional
- Prós: Apuração simplificada, unificação de tributos em uma única guia, possibilidade de redução de alíquota com fator R (se a folha de pagamento for relevante).
- Contras: Carga tributária pode ser alta para médicos enquadrados no Anexo V, limite de faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano, pouca flexibilidade em deduções.
Lucro Presumido
- Prós: Cálculo simplificado, previsibilidade na tributação, geralmente vantajoso para consultórios menores com baixa despesa.
- Contras: Alíquota efetiva pode ser elevada para serviços médicos (ISS, IRPJ, CSLL, PIS e Cofins), não permite deduzir despesas operacionais além do ISS.
Lucro Real
- Prós: Permite dedução de todas as despesas operacionais, pode reduzir a carga tributária em clínicas com custos altos, mais adequado para grandes estruturas.
- Contras: Apuração mais complexa, maior burocracia contábil e fiscal, exigência de controles detalhados e obrigações acessórias rigorosas.
Impactos da reforma tributária para profissionais da saúde
A partir da proposta originada no Projeto de Lei 2.337/2021, os lucros e dividendos deixaram de ser totalmente isentos e passaram a ser tributados em 15%.
Médicos que recebiam lucros livres de impostos agora veem sua renda líquida reduzir com essa tributação adicional. Essa mudança exige uma revisão do modelo de distribuição de resultados para preservar a rentabilidade do profissional.
Embora a Emenda Constitucional nº 132/2023 (promulgada em dezembro de 2023) tenha abreviado o sistema tributário federal, especialmente na unificação de impostos sobre consumo (como IBS e CBS), alterações específicas nas regras de dedução e nos créditos fiscais que impactam diretamente os profissionais da saúde ainda ainda precisam ser regulamentadas por leis complementares.
Ainda assim, estimula-se uma atenção redobrada em relação às possibilidades de deduzir despesas operacionais ou adotar regimes mais favoráveis.
Como revisar o modelo atual de forma estratégica
Diante desse cenário, é crucial que médicos e clínicas reavaliem o modelo tributário atual, considerando:
- Adotar regime tributário mais vantajoso (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real);
- Reestruturar o modelo de distribuição de resultados para mitigar o impacto tributário sobre lucros;
- Aproveitar créditos fiscais e deduções pertinentes, quando permitido;
- Acompanhar regulamentações complementares que definam alíquotas específicas e limites aplicáveis à classe médica.
Vantagens de contar com especialistas em equiparação hospitalar
A reforma tributária (Lei Complementar nº 195/2023) trouxe mudanças significativas para os profissionais da saúde, tornando o planejamento tributário mais estratégico do que nunca.
Médicos, clínicas e consultórios que não se adaptarem às novas regras podem ter aumento na carga fiscal e perda de rentabilidade.
Por isso, contar com uma consultoria especializada é essencial para identificar o regime mais vantajoso, aproveitar benefícios como a equiparação hospitalar e estruturar um modelo eficiente de distribuição de resultados.
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