O que é gestão tributária?
Hoje existem diversas estratégias para enquadramento tributário, que mudam constantemente, assim como seu faturamento, que muitos médicos e até contadores não conhecem.
Nosso objetivo é entender sua fonte de receita e encaixar na menor alíquota possivel. Economia para nós quer dizer dinheiro de volta para você. Conheça algumas dessas possíveis formas de alcançar esse otimização com segurança.
Regime personalizado, não “padrão do mercado”
Comparamos Simples, Presumido e Real a partir do seu DRE projetado (mix de serviços, folha, margem e ISS local). Mudanças de regime podem mudar totalmente a alíquota de imposto.
Fator R no Simples
Muito popular mas as vezes esquecida, a distribuição de gasto com folha de pagamento (pró labore ou CLT) permite troca do anexo de serviços V para o anexo de serviços III com uma redução de até 50% da alíquota de imposto no Simples Nacional.
Equiparação hospitalar no Lucro Presumido
Quando os serviços possuírem estrutura e finalidade assistencial (instalações, equipe, materiais, RT, alvará sanitário), avaliamos o enquadramento que reduz a base presumida para IRPJ 8% e CSLL 12% (vs. 32% em serviços gerais). Exige documentação e descrição fiscal coerente.
Segregação fina de receitas
Separamos, na emissão e na contabilidade, atos típicos ambulatoriais/hospitalares de consultas simples. Essa segregação pode alterar base de cálculo e retenções, além de sustentar o enquadramento técnico.
ISS: fixo, variável e retenções
Checamos possibilidade de ISS fixo por profissional (sociedades uniprofissionais, quando a lei municipal permitir e sem caráter empresarial) e otimizamos retenções de ISS por tomadores de outros municípios.
Pró-labore x distribuição de lucros
Desenhamos uma remuneração de sócios que equilibra INSS/IRRF no pró-labore com lucros isentos (mediante contabilidade regular e lastro). Sem “milagres”, com segurança jurídica.
Estrutura societária e contratos
Ajustes de CNAE, objeto social, cláusulas de responsabilidade técnica e contratos de prestação podem abrir portas para tratamentos tributários mais eficientes e reduzir riscos de autuação.
Materiais, OPME e “centros de custo”
Quando há procedimentos com uso relevante de materiais/OPME, estruturamos centros de custo e políticas de repasse que impactam PIS/COFINS, ISS e precificação - sem confundir receita com reembolso.
Prevenção de glosas e conformidade
Padronizamos descrições de NFS-e, anexos, laudos e rotinas (alvará, licenças, RDC 50/2002 quando aplicável, RT) para que a economia seja sustentável na fiscalização (municipal e federal).